Neste artigo, vamos entender um pouco sobre os tipos mais comuns de moinhos usados pela indústria, e suas particularidades.

MOINHOS VERTICAIS TIPO “SAND MILLS”

Os moinhos de esferas são amplamente utilizados em diversas indústrias brasileiras, sendo uma opção tradicional. Eles funcionam bombeando a pasta a ser micronizada para dentro de uma cuba, através da parte inferior do moinho. Dentro da cuba, um eixo com pinos ou discos gira em alta velocidade. As esferas, presentes em proporções de 70% a 90% do volume útil, são agitadas pela movimentação dos pinos ou discos. O material micronizado é separado e retirado na parte superior do moinho, enquanto as esferas permanecem dentro da cuba.

MOINHOS VERTICAIS POR GRAVIDADE

São moinhos similares aos sandmills, mas a grande diferença é que a pasta a ser micronizada é introduzida por cima do moinho e vai sendo micronizada na medida que a gravidade faz com que ela desça até sair por uma abertura na parte de baixo do moinho. Sua grande desvantagem é a pressão excessiva que as esferas e o material exercem na parte de baixo do moinho, causando aquecimento e desgaste prematuro das peças do moinho.

MOINHOS DE CESTAS

São moinhos criados para facilitar o processo de moagem. Seu funcionamento basicamente permite que a moagem seja feita em qualquer tipo de tambor ou recipiente parecido. A grande desvantagem dele é a demora na micronização e dificuldade de manter o padrão de moagem.

MOINHOS HORIZONTAIS COM FENDA OU PENEIRA

Os moinhos horizontais representam uma evolução no processo de moagem a úmido. Nos modelos mais antigos, um eixo horizontal com discos ao redor gira para ativar as esferas e movimentar o produto dentro da cuba. O material é micronizado pela ação de cisalhamento e impacto das esferas contra as partículas. A separação entre o material e as esferas ocorre na saída do moinho, através de peneiras. Já os modelos mais recentes contam com separação por fendas, enquanto as esferas permanecem na cuba devido à força centrífuga. Esses moinhos oferecem alta produtividade e possibilitam alcançar granulometrias submicrônicas, graças à utilização de esferas de tamanhos menores, inferiores a 0,8 mm.

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