O tamboreamento pode ser muito útil na preparação de peças para galvanização, anodização ou para melhorar a adesão de tintas. Os benefícios são redução de tempo e custo de processo, melhor desempenho dos banhos protetivos e melhoria no visual da peça após o tratamento.

Como funciona o tamboreamento nessa superfície?

Durante o tamboreamento de uma peça, rebarbas são removidas, cantos são arredondados e as superfícies são limpas de oxidação e resíduos. A superfície também é nivelada, ou seja, sua rugosidade é reduzida e pequenas imperfeições são retiradas.

Para banhos de cromo duro, por exemplo, as peças devem ter o mínimo de rugosidade possível, pois o cromo não preenche e nem esconde as imperfeições. Da mesma forma ocorre com a anodização de peças de alumínio, os arranhões presentes na peça antes não serão cobertos pela anodização.

Em banhos protetivos de zinco, o alto nível de rugosidade ou a falta de uniformidade superficial podem alterar o padrão de tamanho da camada do banho, comprometendo a qualidade da proteção.

Normalmente o tamboreamento para essa aplicação pode ser feito com mídias de porcelana ou esferas de aço inox, sem abrasivos ou com um abrasivo muito fino, para se obter um acabamento de baixa rugosidade. Os compostos químicos são particularmente úteis e podem ser usados para prevenir a deposição de resíduos nas peças e mantê-las limpas antes dos banhos.